UMA ANÁLISE VISUAL DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) EM CRIANÇAS BAIANAS ENTRE 2016 A 2020 NO AMBIENTE ESCOLAR
Conteúdo do artigo principal
Resumo
A inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um processo onde uma série de fatores precisam ser considerados, tanto no ambiente escolar quanto no contexto social. São crianças que necessitam de atenção especializada e dedicada, demandam recursos extras e por se tratarem de uma parcela pequena da população (cerca de 0,9%) não possui a devida atenção, principalmente do poder público. O nascimento de crianças com TEA vem sempre acompanhado de desafios. Cabe ao Estado, juntamente com a família, encontrar meios que permitam um desenvolvimento constante, não apenas relacionados a decodificação de símbolos, mas com um entendimento de mundo no qual as mesmas estão inseridas. Por se tratar de algo tenro, com a lei 12.796 CIVIL (2013) o atendimento especializado aos educandos com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, possibilitou a interação entre os diferentes e é este o problema de pesquisa que será tratado no decorrer deste artigo. Serão consideradas questões raciais, dependência administrativa das escolas(pública/privada), gênero e defasagem dos profissionais que atuam com crianças atípicas, como são classificadas as crianças com TEA, em comparação ao tratamento dado às crianças típicas pois, trabalhos correlacionados pesquisados tratam de questões de convivências no ambiente escolar, familiar e social em sua grande maioria. Dentre os resultados encontrados durante a pesquisa destacam-se a preponderância de crianças com TEA do gênero masculino, crescimento das matrículas destas ao longo dos anos, hegemonia do ensino público e população negra.
Detalhes do artigo
Referências
BOSA, Cleonice A.: Autismo: intervenções psicoeducacionais. In: Brazilian Journal of Psychiatry 28 (2006), S. s47–.
BRASIL: Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. (1988).
CABRAL, Cristiane S. ; MARIN, Angela H.: Inclusão escolar de crianças com transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática da literatura. In: Educação em revista 33 (2017).
CIVIL, Casa: LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. In: Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República (1996).
CIVIL, Casa: LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006. In: Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. (2006).
CIVIL, Casa: LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012. In: Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Brasília: Presidência da República, Subchefia para Assuntos Jurídicos. (2012).
CIVIL, Casa: LEI Nº 12.796, DE 04 DE ABRIL DE 2013. In: Altera a Lei nº9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. Brasília: Presidência da República, Subchefia para Assuntos Jurídicos. (2013.
CURY, Carlos Roberto J.: A educação básica no Brasil. In: Educação & Sociedade 23 (2002), S. 168–200.
GAIATO, Mayra ; TEIXEIRA, Gustavo: O Reizinho Autista: Guia para lidar com
comportamentos difíceis. nVersos, 2018.
GLAT, Rosana: Desconstruindo representações sociais: por uma cultura de colaboração para inclusão escolar. In: Revista Brasileira de Educação Especial 24 (2018), S. 9–20.
GUIMARÃES, Arlete de B.: Interações sociais envolvendo crianças com transtorno do espectro do autismo em classes comuns: o olhar de seus professores. (2017).
KENNER, Leo u. a.: Autistic disturbances of affective contact. In: Nervous child 2 (1943), Nr. 3, S. 217–250.
LEVISOHN, Paul M.: The autism-epilepsy connection. In: Epilepsia 48 (2007), S. 33–35.
MARTINOTO, Lisiane B.: A importância da qualificação do profissional da educação infantil, no atendimento de crianças com autismo. In: Revista Vento e Movimento– FACOS/CNEC Osório 1 (2012), Nr. 1, S. 6–20.
METRO1: Com quase 15 milhões de habitantes, Bahia segue como 4º estado mais populoso do país. Agosto 2021. Disponível em: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/111157, com-quase-15-milhoes-de-habitantes-bahia-segue-como-4o-estado-mais-populoso-do-pais. Acessado em 05 jan. 2022.
NASCIMENTO, Jucilene dos A.: Inclusão de alunos especiais no ensino: refletindo sobre as possibilidades e desafios do cotidiano. (2019).
OLIVEIRA, Elsa Raquel Abreu Ferreira d. u. a.: A inclusão de crianças autistas no pré-escolar atitudes dos educadores, Diplomarbeit, 2013.
SALVADOR, Larissa R. u. a.: A representação do autismo na mídia: os discursos produzidos. (2019).
SILVA, Tatiana D.: O estatuto da igualdade racial / Texto para Discussão. 2012. – Forschungsbericht.
SOUZA, Rozana A. ; SANTOS, JA ; SILVA, J ; Soares, Stéfany A.: Uma reflexão sobre as políticas de atendimento para as pessoas com transtorno do espectro autista. In: Rio de Janeiro: CADERNO UNIFOA (2019).
VICTOR, Sonia L.: O brincar na educação infantil e suas contribuições na inclusão da criança com necessidades educacionais especiais. In: Temas em educação especial: avanços recentes. São Carlos: EdUFSCar (2004), S. 91–99.